Sobre a confusão de posicionamentos do ocorrido no Festival de Inverno de Garanhuns/PE, encontramos a confusão entre Estado Laico e Estado Ateu.
Entre outras coisas o laicismo surgiu não por influência da
igreja no estado, e sim, pelo entendimento de parte da igreja que deveria estar
separada da influencia do estado sobre ela, isso nas igrejas protestantes pós
reforma.
Por outro lado o estado deve ser de alguma forma
representação e anseios e vontades do seu povo, achar que o estado é um
entidade personalizada a margem da nação é um conceito totalmente equivocado. A
ordem de causa e efeito está completamente errada, o estado é consequência da
nação e não ao conrário.
O estado desvinculado é uma ideia totalitária de governo,
onde este , em sendo uma entidade superior tem a capacidade de ditar os
preceitos de vida de seus cidadãos, por óbvio que por trás desse estado existe
sempre uma elite mais "consciente" e "sábia" que se
pretende entendedora de tudo que o "populacho" precisa já que esse
não sabe do que precisa.
Dito isto, voltando ao caso da peça em questão. Penso que
cristãos não devem se meter em brigas para defender Deus ou Jesus ou o Espírito
Santo. Nosso Deus é bem grandinho para se defender sozinho. Não precisa de nós,
e nem é essa nossa missão enquanto igreja.
Porém como cidadão que paga impostos posso, devo e tenho todo
o direito de não ver a agressão aos meus valores ser promovida pelo ESTADO. Se
alguém quiser apresentar uma peça agressiva a quase toda população de uma
cidade, contratando um teatro com dinheiro privado, o faça e fique com a
bilheteria. Já usar recursos públicos para promover agenda pessoal não deve ser
admitido mesmo.
Vou até mais longe dinheiro público não dev ser usado nem
para realizar micaretas de qualque tipo, tampouco marchas para jesus (ficou em
minúsculo de propósito mesmo).
O que ocorreu em Garanhuns foi uma justa indignação popular
contra a imposição de agenda política progressista. E claro ajudou na promoção
de algumas figuras como Mercury que quase ninguém lembrava mais e o famoso
Quem, que disse que Jesus era bicha, que Deus tenha misericórdia dele.
Promovam suas agendas, ambos os lados, com seus próprios
recursos e não com dinheiro público, se usar recurso público estará sim sujeito
ao crivo da população, e entenda-se aqui a maioria e não uma minoria
barulhetnta.
Que a mão de Deus pese sobre eles.
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