Nos tempos do Antigo Testamento, a dignidade da mulher dependia dos filhos que gerava, especialmente filhos homens e em quantidade. Ser mãe era o que tornaria a mulher um ser humano reconhecido. Esse contexto nós podemos conferir na história de Ana, de Sara, Tamar, Lia e Raquel. No Novo testamento temos Maria. A mãe que sintetiza muito bem um novo tipo de maternidade. Ela é uma jovem mulher que concebe uma criança em condições de mistério, que não tem reconhecimento da sociedade. Fica sozinha. Prestes a perder seu noivo. Depois, dá à luz em condições precárias. Revela-se profetiza e corajosa. É uma mulher inteligente e presente na vida de Jesus e educa seu filho com desapego, preocupação e liberdade. Temos ainda a mãe desesperada que busca cura para a sua filha, implorando a Jesus que olhe por ela, tendo. Teve tremenda coragem, pois debateu com Jesus e fez com que Jesus “mudasse de idéia”. Em outras ocasiões também Deus se revela como uma mãe (veja: I
No mundo da pós história, pós modernidade e da pós verdade, onde tudo é relativo e consumido como fast food, temos que batalhar pelo pensamento crítico e analítico. Penso e reflito sobre Deus, religião e como isso define nossa relação com o mundo sabendo-se alguém que foi resgatado por Deus que nos elegeu para Sua própria Glória.