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Mostrando postagens de abril, 2012

Deus pode esperar

Pois é. Culto de festa, muita gente presente, o relógio marca a hora de início, passam-se 5, 10, 15, 20 minutos, esperamos a chegada de alguém? Os pontuais podem esperar. Deus pode esperar afinal de contas ele tem toda a eternidade mesmo.

As vezes o melhor é desistir

Pode parecer um paradoxo com o post anterior, e o é mesmo. Mas a constatação é que mesmo acreditando que conflitos são necessários, temos que reconhecer que precisamos escolher quais conflitos queremos ter ou manter. E a conclusão a qual chegamos é que, se um conflito está lhe causando mal, por mais correta que seja sua posição, e que tenha convicção de seus argumentos, é essencial considerar a opção de deixar para lá, sobretudo se a questão em si não irá lhe afetar diretamente. Talvez seja acusado aqui de omissão, pode ser. Mas dar murro em ponta de faca além de doer, só nos é possível até o momento em que ainda temos mão, vai chegar uma hora que nossa mão já não existe mais, esfacelada de tantos cortes. Lembro de uma expressão bíblica que fala de "jogar pérolas aos porcos" em Mateus 7:6, ou como dizia mui sabiamente um amigo "falar com as paredes". Se essa sua luta é inglória, sem sucesso, e sem respaldo, penso que talvez seja o momento de

Guerra e paz. Uma é boa, a outra a vezes é necessária.

Pense um pouco e veja quantas vezes você já viu lideranças e outros diante de conflito de pensamento e ou ação de outros usar a frase: “vocês deviam se entender, não é bom que haja discordância” ou “alguém tem que ceder”. E diante do impasse saem com a pérola do abecedário da omissão “Não tenho como decidir”, ou a receita “Vamos deixar como está para ver como é que fica”. Tenho visto este tipo de postura em vários locais onde transito. Não quero dizer que todo conflito deve ser arbitrado, muitos podem e devem ser resolvidos na esfera da conciliação entre os dois lados conflitantes, mas alguns chegam a situação a qual alguém vai ter que arbitrar a decisão. Decisão essa que pode desagradar e trazer incomodo a um dos lados, e aí se manifesta a forma mais covarde de liderança que é a omissão.  As vezes por interesse pessoal do líder ou mesmo do seu medo de pela sua decisão ele mesmo se ver como parte do conflito. Como disse, já vi esse tipo de atitude em várias