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Mostrando postagens de outubro, 2011

Disparada

Essa é uma da músicas mais belas que conheço, uma letra genial de Geraldo Vandré, e em muitos momentos reflete como penso sobre relacionamentos. Reproduzo aqui, porque muito tem tido a ver com a forma como venho me sentindo ultimamente.  A parte da música que mais tem a ver comigo está destacada. Disparada Geraldo Vandré Prepare o seu coração Prás coisas Que eu vou contar Eu venho lá do sertão Eu venho lá do sertão Eu venho lá do sertão E posso não lhe agradar... Aprendi a dizer não Ver a morte sem chorar E a morte, o destino, tudo A morte e o destino, tudo Estava fora do lugar Eu vivo prá consertar... Na boiada já fui boi Mas um dia me montei Não por um motivo meu Ou de quem comigo houvesse Que qualquer querer tivesse Porém por necessidade Do dono de uma boiada Cujo vaqueiro morreu... Boiadeiro muito tempo Laço firme e braço forte Muito gado, muita gente Pela vida segurei Seguia como num sonho E boiadeiro era um rei... Mas o mu

Não preciso de mais amigos

Por vezes ao dirigir uma reunião tive que em alguns momentos agir de forma mais dura para impor a ordem nas discussões. Nada que já não tenha feito em outros momentos. Nada de mais na verdade. Muito bem, depois de uma reunião fui procurado por uma das pessoas que me disse: "Acho voce um pouco autoritário, mas hoje gostei muito da forma como conduziu a reunião." Já a algum tempo tenho me tornado imune a maioria dos elogios, sobretudo os feitos em determinadas condições. Nesta mesma oportunidade uma outra pessoa que já me fez de certa forma o mesmo elogio em outras oportunidades desta vez, ficou de cara emburrada, achando que exagerei. O que diferencia uma situação da outra? Apenas o interesse que cada um tinha no assunto em discussão. Tanto nesse, quanto no outro momento. Não quero aqui falar de minha chateação em ter que administrar vaidades, orgulhos e necessidades de lisonjas pessoais. Interessante tanto mais ao notar que esse t

Ah, Nada como o sucesso

Ontem faleceu um ícone do mundo tecnológico, Steve Jobs. O cara que é endeusado por boa parte do mundo fanático por tecnologia, admirado por outros tantos, reverenciado por mais alguns e até mesmo odiado por outros. Mas inegavelmente o cara foi um sucesso. E pessoalmente vejo nele algumas qualidades e outros defeitos, aliás como a maioria da humanidade. Mas não quero falar de Jobs ou de tecnologia, quero falar da nossa medida de sucesso. O que é para voce, para mim, para nós membros de nossas igrejas o sucesso? O que nos prova que a igreja está sendo bem sucedida? Recentemente perguntei sobre o andamento de um trabalho na igreja. Perguntei - Foi tudo bem? Meu interlocutor respondeu animadamente - Foi muito bom, a igreja estava cheia. Digo logo que o que vou comentar não é exclusividade desse meu interlocutor. De fato é quase genérico esse sentimento de que igreja cheia é a igreja que está bem. Quais os parâmetros que usamos para detectar a saúde espiritual de

os meus, OS SEUS, os nossos PECADOS

A despeito de nosso discurso baseado na graça, recorrente em nossas igrejas, vivemos ainda debaixo da lei no nosso dia a dia. A idéia presente dos sete pecados capitais, mesmo que os nossos não sejam sete, se faz comum em nosso meio. Não concordam. Tente então de uma forma honesta buscar dentro de si aquilo que voce considera como pecado imperdoável. Está com dificuldade de ser honesto consigo mesmo? Pense naquilo em que voce enxerga de primeira como sinal de pecado de uma pessoa fora da igreja e depois pense qual seria sua reação se esse mesmo pecado fosse cometido por um irmão seu, de sua igreja. Talvez neste momento, se voce o fez, seu estômago comece a revirar um pouco.  Na maioria de nossas igrejas infelizmente, existem dois pecados capitais, imperdoáveis, e sobre os quais nós temos o hábito de enxergar que os crentes verdadeiros são invencíveis em relação a eles. Experimente cair no pecado de adultério ou deixe de dar o dízimo na igreja. Todos os demais p