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Mostrando postagens de dezembro, 2015

Ordenação feminina, sexismo e cultura

Estive numa discussão sobre pastorado feminino e sua correção ante a visão bíblica. No princípio os argumentos eram todos caucados na ideia de que a submissão da mulher ao marido apresentada na Bíblia era de cunho sexista e apenas cultural, uma opinião de Paulo. Apesar de achar que a questão da submissão nada tem a ver com a questão do sacerdócio não ser aberto às mulheres, reafirmo que a orientação bíblica nada tem a ver com cultural. No mínimo é improvável que as determinações das relações familiars descritas por Paulo nas suas cartas e mesmo por Pedro sejam apenas repercussões de uma cultura local. Note-se que a carta de Pedro nem é direcionada a uma única igreja. Ainda se decidirmos selecionar os textos que são ou não apenas opinião do autor bíblico estamos na prática derrubando a inerrância e a inspiração da Palavra de Deus. Segundo João Calvino [1] : “ Se, pois, quisermos firmar a nossa consciência de modo que não permaneça agitada e em perpétua dúvida, é preciso q

Sou IPB, sou reformado.

Não escondo de ninguém que sou membro da Igreja Presbiteriana do Brasil, e mais o sou conscientemente e não por quaisquer conveniência. E não apenas sou membro, defendo aquilo que é caro a IPB mesmo que em alguns pontos até discorde de seus posicionamentos e condução, mas discordo dentro do espaço que me é concedido e regulamentado, se voto vencido, me submeto. Não defendo nenhuma submissão cega, se chegar o dia da IPB defender algo que entenda fora da Palavra não terei nenhuma dificuldade de combater isso internamente e mesmo deixá-la, mas enquanto isso fico e cumpro. Existem algumas coisas que são bastante caras a IPB falando doutrinariamente. Como membro até admito que se tenha dúvidas e ou questionamentos sobre alguns desses pontos, mas isso tratando-se um neofito ou de um congregado. Quando numa IPB vemos oficiais que não aceitam por rebeldia ou falta de compreensão questões doutrinárias tão importantes quanto Batismo Infantil, Santa Ceia, Soberania, ou ainda outras co

Natal como de antigamente.

Não sou um cara saudosista. Tampouco sou da turma que só vê problemas nas comemorações de Natal nas igrejas, mas já há algum tempo a essência do culto de Natal vem se perdendo e minha análise nada tem a ver com essa discussão de que Natal é um data comercial. O que me incomoda é a pouca importância, mesmo que não declarada, que os membros tem dado as datas importantes da Igreja e principalmente naquelas que são feriados. Minha infância e adolescência me trazem a memória aqueles natais em que a igreja começava a planejar com bastante antecedência e que os membros aguardavam com ansiedade, dia de igreja cheia. Não estou a defender grandes produções, não é isso, pelo contrário algumas grandes produções até esvaziam a importância da congregação que passa de adoradores a assistentes de um espetáculo. Enquanto lá trás passávamos meses ensaiando o coral de Natal hoje em muitas igreja falta membro para o culto de Natal. Não é para o coral não, é para a igreja mesmo. A le