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Mostrando postagens de março, 2013

A páscoa

Prof. Anísio Renato de Andrade ________________________________________ Egito, dia 14 de abibe, do ano em que os filhos de Israel foram livres da  escravidão. Esse seria um dia decisivo. Dia de regozijo para alguns e  desespero para outros. Naquela noite, o anjo da morte visitaria o Egito e  mataria a todos os primogênitos, desde os animais ate o filho de Faraó.  Esse seria o castigo de Deus contra o Egito. Como fariam os israelitas para escapar dessa destruição? Não lhes bastaria  serem filhos de Abraão. Não seria suficiente serem pessoas boas e  religiosas. O livramento se daria mediante a obediência ao que Deus  determinara a Moisés. Naquela tarde, as famílias dos israelitas deveriam se  reunir, e cada uma deveria matar para si um cordeiro. Seu sangue deveria  ser passado nos portais das casas. Dentro delas, as famílias comeriam a  carne do animal juntamente com ervas amargas. A terrível noite chegou e,  com ela, o anjo destruidor. Por onde ele passava, deixava as fa

Ética Cristã - Confrontando as questões morais - IX

9 - O CRISTÃO, A EUTANÁSIA E O SUICÍDIO Parte superior do formulário Parte inferior do formulário INTRODUÇÃO Um crente em Jesus está na UTI, e os médicos concluem que não há mais solução para sua doença. Todos os esforços serão inúteis. O que fazer? Continuar com o tratamento custoso? Desligar os aparelhos? Muitos têm recorrido ao suicídio, como se fosse uma porta de emergência para escapar da dor. O que podemos dizer como cristãos acerca disso? I. O CRISTÃO E A EUTANÁSIA 1. O que significa? A palavra "eutanásia" vem de dois termos gregos: eu, com significado de "boa" e thánatos, que significa "morte". Do que resulta o termo eutanásia, sugerindo a idéia de "boa morte". Tal conceito é aplicado aos casos em que o médico, usando meios a seu dispor, leva o paciente à "morte misericordiosa", pondo fim ao seu sofrimento.  2. A eutanásia ativa . É aquela em que o médico, a ped

Opção pela farsa

Chega a beirar o cômico, o comportamento superior que alguns, agindo como pretensos "irmãos", apresentam ao lhe cumprimentarem aparentando piedade sobre algo que sequer sabem o que é, do que se trata, dos por quês? Se vocês não estão dispostos a ouvirem e saberem de fato, o que e os por quês, poupem-se do pieguismo, e do farsantes relacionamentos de alô . No mais abstenham-se de julgamentos baseados nas aparências, e em  nome de uma espiritualidade farsesca como um estrangeiro das novelas de Glória Perez. Liberdade Para Amar Sérgio Pimenta Tantos preconceitos Tantos medos Frutos de momentos de dor Que o pé atrás usa seu veto Quando é necessário se expor Superficial, risos polidos Relacionamentos de "alô" Que ninguém estranha se falidos Que ninguém mais sabe o que é amor Vamos fazer o amor Vamos dar uma flor Tentativas de buscar sentido Vamos unir as mãos Ao fingir-nos de irmãos Coreografia de aflitos Libe

Opção pela mediocridade

Tenho uma amiga que repete de quando em quando um bordão: "Algumas pessoas nasceram com predisposição genética a um comportamento sub ótimo."" Acho que dessa vez acertei. Mas quando isso acontece entre lideranças na Igreja é muito, mas muito triste e constrangedor. É péssimo ouvir de líderes desculpas, em geral, esfarrapadas para falta de conhecimento e aprofundamento, e pior é que na igreja vem sempre revestido de uma postura arrogante com uma capa de falsa humildade, alegando que é ruinzinho intelectualmente, mas é dedicado e espiritual. Nada mais falso. Não falo aqui de limitações óbvias decorrentes de estudo, mas da preguiça lulística em buscar o aperfeiçoamento e encontrar como desculpa uma suposta espiritualidade. Creio que podemos ter uma excelência acadêmica sem espiritualidade, mas não creio que exista uma espiritualidade verdadeira sem uma busca incessante pela excelência.

Ministérios X Sociedades Internas

Esse post é bem específico para os membros da IPB. De há muito vejo esse debate, se o melhor é atuar com ministérios ou com sociedades. Os radicais do tradicionalismo apregoam que sociedades internas é o único modelo aceitável. E os radicais da contemporaneidade juram que o modelo de ministérios é o que funciona. Pois bem longe de radicalismos de parte a parte, eu acho que os dois lados estão certos, e ao mesmo tempo os dois lados estão errados. Há muita coisa a ser levada em consideração para que uma igreja escolha um dos modelos, ou mesmo uma situação híbrida. No mundo atual fica um pouco difícil acreditar que separação por faixas etárias e sexo seja a melhor forma  de trabalhar. Vide um post anterior sobre a EBD em que abordo essa mesma divisão. Mas com isso não quero dizer que nunca funcione. Cada igreja tem suas peculiaridades, deve se levar em conta características da comunidade, da formação de seus membros, idade dos mesmos.  Lembro de minha inf

Ética Cristã - Confrontando as questões morais - VIII

8 - O CRISTÃO E A PENA DE MORTE Parte superior do formulário Parte inferior do formulário INTRODUÇÃO Secularmente, a pena capital é tema de abordagem complexa, polêmica e controversa. Entretanto, desejamos refletir sobre a mesma, partindo de um embasamento bíblico-teológico, à luz da ética cristã. No primeiro versículo da leitura bíblica em classe, a frase "não matarás" no original tem a ver com morte premeditada, deliberada, proposital, dolosa. I. A PENA DE MORTE NO ANTIGO TESTAMENTO 1. Pacto com Noé. Na aliança firmada entre Deus e Noé (e sua descendência), a pena de morte já aparece de modo claro e direto: "Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem" ( Gn 9.6 ). Certamente, o Senhor teve em mente dissuadir os que quisessem continuar com a maldade e a violência perpetrada contra seus semelhantes, como na civilização anted