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Mostrando postagens de setembro, 2017

Qualquer um serve?

Atos 17:16-31 Vivemos num mundo onde tudo é pós , ou sei lá, num pós-mundo. Nesse nosso contexto onde temos o pós-modernismo, a pós-sexualidade, a pós-verdade, e tudo absolutamente tudo é relativo. E quem sabe talvez até a total relatividade de tudo também seja relativa, já que o absolutamente tudo é relativo, por si só implicaria na regra que até a relatividade é relativa e assim sendo entramos num paradoxo sem fim, já que podemos até mesmo questionar a existência da possibilidade de se questionar. Porém depois dessa viajada na maionese estragada de um filosofismo sem muito sentido queria me ater ao texto do livro de Atos. Parte bem conhecida da Bíblia, onde Paulo se encontra em Atenas e num de seus passeios evangelísticos ele termina sendo levado ao Areópago para ser desafiado por seitas ou correntes filosóficas como queiram. Os Epicureus – seguidores de Epicuro (341-270 a.C.), tinha como base o ensinamento que nosso objetivo precípuo deve ser obter para a vida, at

TOLICE QUE CANTAMOS XV – O Poder da Oração

Eu creio no poder dos joelhos que se dobram Eu creio no poder da oração Eu creio no poder das mãos que se levantam Eu creio no poder da oração Vou levar meus problemas pra Deus Entregar meus problemas pra Deus Abençoar minha família, minha casa, meus irmãos, Pois eu creio no poder da oração Eu creio no poder da oração Eu creio no poder da brasa viva no altar incenso misturado a oração Quando o anjo oferecer, a trombeta vai tocar Deus vai mover os céus, a terra e o mar. Recentemente tratei da necessidade e da busca do místico nos arraiais gospels ao falar da música Atos 2. Voltamos a uma música que apela ao místico, espetacular e ao antropocentrismo. Claro que alguém pode alegar que falar PODER DA ORAÇÃO seja uma licença poética, mas o conjunto da obra, ou da letra toda, nos remete a ideia de um Deus obrigado a atender nosso clamor, se não notem a expressão “Eu creio no poder da brasa viva no altar incenso misturado a oração”. Nesta frase fic

Tolices que cantamos XIV - Atos 2

Existe uma fixação gospel pelo místico. Nas músicas, nas orações e mesmo nas mensagens. Um certo "buscar" frenético por algo visível, por um milagre. Parece que a vida cristã se mede pelo inexplicado, pelo espantoso. Ou usando uma expressão americana, tudo tem que ser AMAZING . Penso que se Deus cumprisse o desejo de todo mundo que tanto canta que deseja ver a glória de Deus aqui na Terra, boa parte do pessoal das igrejas já teria sido fulminado. A repetição cansativa de petição de poder, de ver a glória, de ouvir o som do céu e por aí vai não encontra exemplos em nenhum ponto da vida da igreja no NT. O evento de pentecostes foi único e definitivo, não precisamos de mais derramar de Espírito Santo. Num outro momento enveredo pelos avivamentos e pelos pseudos avivamentos. A outra fixação é por essa história de ALTAR. O ALTAR definitivo foi a Cruz onde Cristo o Cordeiro foi imolado. Ali também, nós os eleitos, fomos sepultados com ele e ressurre