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Mostrando postagens de julho, 2022

Sobre política, IPB, pastores e púlpitos.

    Por esses dias tem rolado nas redes várias postagens sobre o uso do púlpito das igrejas para referendar um alinhamento político e até mesmo uma ou outra candidatura. Importante citar que pastores assumindo posições políticas e mesmo apoiando ostensivamente um candidato não tem nada de novo, talvez a grande diferença do momento atual para outros momentos é que antes via-se isso quase com exclusividade de   pastores alinhados com o espectro progressista mais a esquerda e agora vemos também pastores alinhados a direita se manifestando.   Antes de tratar do assunto reconheço ser ele bem espinhoso e com uma linha bastante tênue a separar o proselitismo político militante da defesa da cosmovisão e valores cristãos. O senso comum vai dizer que a igreja, seus pastores em seus púlpitos devem evitar totalmente qualquer coisa que se aproxime de política mas precisamos perguntar se e quando valores eminentemente cristãos estejam ameaçados e a liberdade de exercer a fé

Os Evangelhos – Jesus expulso de Nazaré (16)

Os Evangelhos – Jesus expulso de Nazaré   Leia Lucas 4:14-32; Mateus 13:53-58; Marcos 6:1-6   Esse texto narra alguns dos eventos do início do ministério de Jesus. Inicialmente na Galileia Lucas nos narra sem entrar em detalhes que o nome de Jesus se tornava bem conhecido, ele se tornou famoso e era glorificado ao ensinar nas sinagogas. Mas esses dois primeiros versos servem como introdução para o evento seguinte que se desenrola em Nazaré, a cidade onde Jesus morou na sua infância.   Não temos como precisar quanto tempo se passou desde o testemunho de João Batista sobre Jesus registrado em João 1 mas pode ter sido mais de um ano.   Temos provavelmente dois motivos para Jesus ter voltado a Galileia.   1.     Evitar uma exposição e por consequente uma crise antecipada com as lideranças religiosas que se concentravam em Jerusalém. [1] 2.     Cumprir a profecia da necessidade da Galileia de sua pregação. [2]   No culto do sábado entregaram o li

Os Evangelhos – Testemunho e prisão de João Batista (13)

  Leia João 3:22-36; Lucas3:19-20   É interessante que aqui surge uma certa competição entre os seguidores de joão Batista em relação a Jesus porque este também estava realizando batismos. A resposta de João é de uma humildade e reconhecimento tanto de sua vocação quanto da posição e vocação de Cristo.   João entendeu e viveu com a frase de Deus no momento do batismo de Jesus, “ ... Meu Filho amado ... “.   Essa é a posição que todos que seguem a Jesus devem aotar.   No segundo texto temos a decisão de Herodes para encarcerar João.  

Os Evangelhos – Os Primeiros Discípulos (9)

    Leia João 1:35-55   Nesses 21 versículos Jesus começa a compor o que seria mais a frente o seu colégio apostólico, João, André, Pedro, Filipe e Natanael são citados, uma das características fundamentais na certificação do apostolado é o fato de terem sido chamados diretamente por Jesus para esse ministério, essa é uma das razões que a indicação apostolar encerrou-se em Paulo, que a escolha de Matias foi um erro, e que o apostolado, e tudo que se envolvia nele, se encerraram com a morte de João, segundo a tradição o último apóstolo a falecer.   Na antiguidade os mestres em sua maioria não ensinavam numa sala de aula e sim de forma peripatética, andando e sendo seguidos pelos seus alunos, usando na maioria das vezes momentos e figuras do dia a dia para ensinar os temas, ou nas suas próprias casas o que justifica a pergunta sobre onde Jesus morava.   Os dois primeiros citados como seguindo a Jesus foram João e André e pelo texto entendemos que eram am

Os Evangelhos – Sermão do Monte – A Lei. (23)

  Leia Mateus 5: 17 - 20   Esse trecho não se reproduz nos demais evangelhos. Como dito na introdução o Evangelho de Mateus foi principalmente direcionado aos Judeus e provavelmente por isso essa ênfase nesse tema tenha sido escolhido pelo autor inspirado para constar no texto.   Não pretendemos messe artigo esmiuçar no detalhe a Lei de Deus, precisaríamos de muito mais espaço, mas vamos tentar resumir algumas questões cruciais.   1.     Cristo não revoga a Lei   Muitos se apegam ao texto de Romanos 8:30 para decretar que a Lei terminou sua importância e função em Cristo, trata-se de uma leitura equivocada.   O termo “fim” pode ter dois sentidos na língua grega:   a) A ideia de conclusão ou término; b) Perfeição ou cumprimento.   Ligado ao sentido de “perfeição ou cumprimento” o termo “fim” traz a ideia de “ fim de intenção ” , ou seja, a intenção que Deus tinha em dar a Lei. Ligado ao sentido de “término ou conclusão”, o termo “fim”