Por esses dias tem rolado nas redes várias postagens sobre o uso do púlpito das igrejas para referendar um alinhamento político e até mesmo uma ou outra candidatura. Importante citar que pastores assumindo posições políticas e mesmo apoiando ostensivamente um candidato não tem nada de novo, talvez a grande diferença do momento atual para outros momentos é que antes via-se isso quase com exclusividade de pastores alinhados com o espectro progressista mais a esquerda e agora vemos também pastores alinhados a direita se manifestando. Antes de tratar do assunto reconheço ser ele bem espinhoso e com uma linha bastante tênue a separar o proselitismo político militante da defesa da cosmovisão e valores cristãos. O senso comum vai dizer que a igreja, seus pastores em seus púlpitos devem evitar totalmente qualquer coisa que se aproxime de política mas precisamos perguntar se e quando valores eminentemente cristãos estejam ameaçados e a liberdade de exercer a fé
No mundo da pós história, pós modernidade e da pós verdade, onde tudo é relativo e consumido como fast food, temos que batalhar pelo pensamento crítico e analítico. Penso e reflito sobre Deus, religião e como isso define nossa relação com o mundo sabendo-se alguém que foi resgatado por Deus que nos elegeu para Sua própria Glória.