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Mostrando postagens de março, 2018

Um breve olhar sobre o desigrejamento.

Construi esse post a partir de algumas perguntas que me foram propostas O que são desigrejados? Toda rotulagem envolve um certo risco de simplificação demasiada mas, por outro lado é necessária para algumas explicações. No meu entender existem alguns fios condutores que são comuns aos que costumamos classificar como desigrejados: 1.      Em geral condenam a instituição igreja do ponto de vista de organização humana; 2.      Combatem ferozmente o pastorado sobretudo se envolver remuneração; 3.      Refutam qualquer ideia de dízimo; 4.      Não acreditam na autoridade da igreja para disciplinar os membros sobretudo com afastamento temporário da comunhão; 5.      Alguns defendem interpretações literalistas de textos específicos enquanto outros defendem um liberalismo interpretativo; 6.      Rejeitam a existência de locais de culto tais como os chamados templos. Quais as razões? Na maioria dos casos quando investigado lá no fundo a p

Tolices que Cantamos XVIII - Mesa do Rei

Essa moça Damares deve ter algum problema muito sério, um certo complexo de inferioridade, sei não mas toda música dela é de revanche. Nem vou gastar muito tempo com a música toda (a letra está no final). Ela primeiro pega a história de Mefibosete se colocando no lugar dele, para depois cantar vitória porque após perseguido sentou a mesa do Rei. Será que a história foi mesmo essa? Notem primeiro que os defeitos de Mefibosete eram de nascença e não causados. Ainda ele foi escondido e não enviado para Lo-Debar por pessoas que temiam que com o fim do reinado de Saul houvesse perseguição a toda sua casa e ele era o último dela. Aí ela diz que o Rei prometeu não esquecer dele. Primeiro, antes de tudo não existe nenhuma promessa do rei, Davi, a Mefibosete. Segundo ela faz um paralelo retirado sabe-se lá de qual exegese com um resgate que será feito por Jesus e aí inicia um derramar de mágoas sobre outras pessoas que a teriam afastado do rei. Nada

Jesus defendia bandidos. SQN!

Me deparei por esses dias com essas duas postagens na minha time line. Existem outras tantas rolando, sempre passando a ideia de que Jesus era um defensor de criminosos. Vou tratar disso mais a frente, mas o que me surpreende é ver alguns cristãos maduros repetindo a exaustão esse mesmo mantra. Existe um tendência a crentes trazerem suas ideologias políticas e a tentarem defender como bíblicas. Primeiramente quando Jesus é testado em relação aos impostos ele deixa bem claro que apesar de sabermos que Deus tem poder e senhorio sobre tudo, essas questões administrativas não eram a missão de Jesus. Portanto pare de tentar achar na Bíblia alguma defesa para comunismo, socialismo ou capitalismo, mesmo porque na época de Jesus não existia nada disso, o modelo econômico da época era o da livre iniciativa de economia familiar. E o regime político trafegava entre o imperial com nuances que iam do ditatorial a leve liberdade. Nada de democracia ou república como se percebe hoje,