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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

JARGÕES NO AMBIENTE EVANGÉLICO

Jargões nós encontramos em todas as esferas e domínios:  Na área profissional, na científica, na política, na religiosa ... São chavões, termos, sentenças ou provérbios batidos pelo uso.  São os economês, juridiquês, politiquês, evangeliquês ... Entre evangélicos são usados  Jargões, os mais curiosos, estão a medrar e  Nós vamos, muitos deles, agora mencionar,  Revelando, sempre que possível, seu significado. “Fluir de Deus ” -  Quando no culto Deus está se revelando; “Fluir do louvor” -  Quando as pessoas sentem-se felizes ao cantar; “Derrama fogo, Senhor!” -  Pedindo ao Senhor que mostre, na Congregação, o seu poder; “No Espírito” -  P’ra dizer que a motivação do seu viver não são seus próprios interesses; “Ô, glória!” -  Brado de euforia, de entusiasmo, empregado, normalmente,  Em situações de alegria ou de enlevo espiritual,  Mas praticado com bastante banalização; “Queima, Jesus!” -  Interjeição típica de alguns pentecostais, p’ra reprimir o pecado  Ou qualquer coisa oposta à von

Razão de Ser

Eclesiastes 3:11 “Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs na mente do homem a idéia da eternidade , se bem que este não possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até o fim.” Num mundo cheio de conflitos somos constantemente empurrados para questionamentos sobre a razão de tudo que acontece terminando por tentarmos encontrar mesmo uma razão de ser de nossa própria existência, e inevitável pergunta, qual o sentido da vida do homem? Será que tudo começa e acaba aqui mesmo, nesta vidinha que para a maioria da raça humana não dura mais que 80 anos. Primeiramente deixe-me dizer-lhe que nada mais errado que crer que tudo se resume apenas a esse pouquinho de tempo de nossa vida terrena. O homem foi criado para viver eternamente. Deus quando criou o homem colocou em sua mente a idéia da eternidade . Além disso Deus não joga dados, nada acontece por acaso e de qualquer forma, a figura que se assemelha a Deus é a de um grande mestre de xadrez onde cada passo é pensado e todas

A TIRANIA DA URGÊNCIA

“ Para tudo há uma ocasião certa; há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu. ” Eclesiastes 3.1 Temos sido escravos de uma ditadura e nem percebemos. Ela chegou aos poucos, sorrateiramente com a pós-modernidade e o avanço tecnológico. Bem devagar ela foi nos tornando autômatos cada vez mais escravizados pela “necessidade” de velocidade em tudo. Tudo tem que ser encarado e resolvido prontamente, tudo ganhou ares de urgência em nossa vida. Como todas as coisas são urgentes atropelamos uns aos outros na solução das mesmas. O estresse gerado pelo eterno correr atrás de tudo virou até sinônimo de eficiência. Se você não é estressado é porque não é trabalhador. Será mesmo? Mas por que somos e até gostamos de ser tão ocupados? Vaidade – para nos sentirmos importantes Indolência – quando deixamos que emergências determinem a nossa agenda Ansiedade – insegurança quanto ao futuro Passamos muitas vezes o dia com o celular a mão aguardando “aquela”  ligação urgente, que n

O martírio pelo controle de tudo

Nós, seres humanos, temos algo chamado orgulho e sabedoria humana, que não nos permite naturalmente glorificar a Deus e submeter nossa vontade a Ele. E por que digo isso? Porque sempre achamos que sabemos de tudo. Romanos 1:21-22 fala claramente sobre isso: “ Eles sabem quem Deus é, mas não lhe dão a glória que ele merece e não lhe são agradecidos. Pelo contrário, os seus pensamentos se tornaram tolos, e a sua mente vazia está coberta de escuridão ... Eles dizem que são sábios, mas são tolos. " Também não podemos ver nada fora do lugar, ou então enfrentar situações adversas que nos incomodam há tempo, pois logo já estamos murmurando: "Isso de novo?", "Quando tudo vai passar?", "Eu não agüento tanto problema". E sabemos que a vida sempre apresentará problemas, Jesus já alertava sobre isso em João 16:33. A partir dessa brecha vem a vontade de controlar tudo, o perfeccionismo e a tentativa de fuga e negação da dor e, conseqüentemente,

EQUÍVOCOS NA NOSSA RELAÇÃO COM JESUS (Marcos 4:35-40)

No nosso dia a dia precisamos constantemente enfrentar situações inusitadas. Essas situações podem ser tranqüilas ou não, como era o caso desta enfrentada pelos discípulos de Jesus. Normalmente nos momentos de stress como foi esse dos discípulos nós temos mais dificuldade de escondermos detalhes de nosso verdadeiro eu, e terminamos por revelar bem mais do que gostaríamos. Mas são exatamente estes momentos que podem nos ensinar lições que precisamos aprender sobre a nossa relação com Deus. Atitudes que devemos evitar: VAMOS FALAR SOBRE OS EQUÍVOCOS NA NOSSA RELAÇÃO COM DEUS Vemos pelo menos tres equívocos claros dos discípulos neste texto: 1.      Primeiro equívoco: Uma atitude de indiferença a presença dEle  (38) Os discípulos se preocuparam primeiro com o problema, e apesar de presença próxima de Jesus o desespero deles ocorreu porque entenderam que Jesus estava distante, ausente; 2.      Segundo equívoco: Uma atitude de exigência  (38) Num

Sede de Deus

"Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus?" (Salmo 42.1-2)                 Neste belo texto bíblico o salmista expressa sua carência de Deus, ele está falando de sede. Vivemos uma sociedade sedenta, pessoas que estão à procura de algo que venha preencher o vazio. Muitas se acham no deserto. Como atender esta carência? Creio que é possível, a partir do momento que desenvolvemos uma espiritualidade saudável, equilibrada e disciplinada. Consideremos algumas idéias:                1. O que é espiritualidade?             Não é fuga, também não se trata de uma falsa religiosidade ou piedade. Não é um mero estereótipo religioso. Muitos, hoje, confundem vida com Deus com usos e costumes, ou penitências, e há aqueles que chegam até a práticas da auto flagelação. Espiritualidade é uma vida de comunhão íntima, intensa e permanente com D

Aprendendo a Louvar! Ou seria musicar?

Há muito que a compreensão do que é louvar efetivamente se perdeu. Primeiramente se chegou a conclusão (!?) que louvar é cantar, e apenas cantar. Depois se chegou a outra conclusão que louvor é a coisa mais importante do culto. Daí até a pirotecnia efervescente da ministração de louvor atual foi apenas um passinho a mais. A parte principal da música evangélica deixou de ser uma letra inspirativa, consagratória, para ser um refrão repetitivo e grudento. Quanto mais repetitivo e animado melhor (afinal é gospell balançar o esqueleto). Mesmo que o ritmo da música não se adéqüe a isso, vamos bater palmas, dar pulinhos, gritinhos e fazer gestinhos (tudo meio ridiculozinho assim mesmo). Tem até quem cante dizendo que na presença de Deus dá vontade de pular, correr, saltar, gritar, ou seja, agir como um perfeito maluco. Mas isso vale, é prá ficar mais animado. Alguém aí me acha na Bíblia o texto onde Deus pede animação no louvor ao seu povo. As vezes podemos at