Dizendo o que penso e creio

1 Reis 8 : 54 a 61  Este texto encerra um dos momentos mais gloriosos da história do povo de Israel e da própria vida de Salomão seu rei. Depois de vários anos de muito trabalho iniciados no reinado de Davi seu pai, Salomão reúne seu povo para a inauguração do grandioso templo feito para que este povo se reunisse para adorar a Deus. Os sacerdotes trazem a arca da aliança colocando-a no santuário e a a Bíblia narra que a glória de Deus enche todo o lugar. Salomão ora a Deus. Uma oração voltada para a adoração. Uma oração de exaltação do nome de  Deus. Por fim Salomão abençoa o povo. Foram 8 dias de festa. Vamos hoje nos ater a uma parte do texto lido. Pegando o verso 56 lemos que Deus não falhou em nenhuma de suas promessas. Quão maravilhoso é ter um Deus que cumpre todas as suas promessas e nos dá repouso nEle mesmo. “ Bendito seja o SENHOR, que deu repouso ao seu povo Israel, segundo tudo o que disse; nem uma só palavra caiu de todas as suas

( Romanos 8:31-39) No nosso mundo tudo acontece e acaba muito rapidamente, a moda dura uma semana; a música de 6 meses atrás já é flashback, até na música evangélica, bandas aparecem e desaparecem rapidamente. Rostos surgem diariamente na telinha e na telona, e somem todos os dias também. O amor que é celebrado em pomposos casamentos dura apenas meses, as vezes semanas, ou mesmo dias. Tudo tende a ser efêmero, passageiro. Mas vamos falar de algo diferente, algo que temos dificuldade de entender plenamente e de deixar que seus efeitos sejam sentidos totalmente. O amor de Deus para com a sua criação, o homem, mas em especial o amor de Deus para com os seus escolhidos. A palavra escolhidos, muita vezes é dita de forma quase envergonhada e muitas vezes mal compreendida. Mas nós somos escolhidos! Sim escolhidos desde a eternidade para sermos alvo de seu amor que nos trás salvação, escolhidos para sua própria glória. Analisemos três afirmações que ajudam a entender e definir

Não sou muito chegado a testemunhos, mas aqui vai um testemunho meu escrito em setembro de 2008 para compartilhar. Eu e minha família passamos por vários momentos emocionantes esse ano, de maneiras diferentes e de intensidades que não se podem comparar, mas em cada um desses momentos uma certeza sempre esteve presente. O nosso Deus sempre está no comando de nossas vidas, nada acontece fora da sua vontade soberana e dos seus planos sempre bem traçados. No início do ano quando fui eleito presidente do PRPE fiz vários planos de como poder desempenhar bem essa tarefa. Praticamente nenhum dos meus planos se enquadrava nos planos de Deus, pois ele não me deixou levar a cabo nenhum deles até hoje. Primeiro veio o acidente de moto, um descuido e em poucos segundos metade desse ano se foi quase que totalmente e um futuro ainda não totalmente estabelecido vem chegando. Mas Deus estava no comando, na ajuda que tive imediatamente, no apoio que recebi dos amigos e irmãos, na preservaçã

Dias desses visitando uma outra cidade onde meu filho prestava vestibular visitei uma Igreja Presbiteriana. Culto Dominical Matutino, Sou recepcionado por duas belas jovens sorridentes, me sinto entrando numa convenção ou loja. Sento-me e espero o culto iniciar, minha liberalidade foi posta a prova ao ver um irmão adentrar ao templo de bermuda acompanhado de sua esposa e seu bebê de colo.  Dei um freio em minha veia conservadora e admiti que não era nada demais em se tratando de uma cidade em que as temperaturas beiram os 35o graus facilmente, apesar que o templo era climatizado, e que não faz parte da cultura brasileira adentrar a nenhuma solenidade de bermudas. Daí a pouco entra uma jovem, de seus 19 ou 20 anos, de short, jeans, daqueles que se usam para ir a praia, bem curto. Foi um pouco além da conta para minha liberalidade. Mas continuei no meu intento de participar do culto, e começou. Liturgia moderna: Uma leitura, Uma Oração, Uma música, Duas músicas,

Para quem porventura não entenda o porque do último post falar ser um sermão autobiográfico, peço que leia este post: Não preciso de mais amigos E depois pode ler o texto abaixo que é uma espécie de conclusão do Sermão no Salmo 131, pregado na abertura da IXa Reunião Ordinária do PRPE. Essa mensagem para mim tem um significado muito especial, de certa forma até um tanto quanto auto biográfica. Na minha relação com esse concílio vivi e passei por vários momentos, desde festivos até angustiantes. Alguns sabem, outros não, sempre fui e continuo sendo, mesmo me reconhecendo como Presbiteriano até o fundo da alma, meio refratário a vida conciliar. E teria uma lista enorme de razões para justificar meu sentimento. Minha entrada no PRPE ocorreu quase por acaso, quem deveria estar presente no já meio distante ano de 2004 era o Presb. José César como representante da 1 a IPB Petrolina, a mais ou menos uma ou duas semanas do concílio ele foi chamado pa

O Salmo 131 faz parte de um conjunto de 15 salmos, do 120 ao 134 que aparentemente eram usados como cânticos nas romarias dos peregrinos ao monte Sião para adorar. Segundo Franz Delitzsch, teólogo Luterano Alemão do Século XIX, este salmo é uma pequena canção como eco de resposta a zombaria de Mical quando Davi dançou diante da arca em 2 Samuel 06:21, como se dissesse “ estimo-me ainda menos do que eu pensas, e eu apareço bem menor aos meus próprios olhos”.  David é o modelo do estado de espírito que o poeta expressa . Ele não se promove. Não tomou posse do trono violentamente, mas depois de Samuel o ungiu,  ele de bom grado e com paciência espera 10 anos suportando a perseguição de Saul. Ele deixou inteiramente a Deus a tarefa de remover Saul e Isbosete. Submissão, renúncia, e orientação de Deus, o contentamento com o que foi atribuído a ele, são os traços distintivos do seu caráter nobre. Uma das características destes Salmos é que apresentam também “degraus” que devem se