Leia 1ª Timóteo 1:18-20
Vamos fazer uma devocional bem mais. Curta hoje.
Paulo faz uma advertência, admoestação a Timóteo, de forma
bem objetiva, pedindo a atenção dele a firmeza do bom combate com fé e consciência
baseados na verdade para não naufragar.
Analisando o que Paulo embute nesse texto.
Profecias - Claramente aqui Paulo
não trata de previsão de eventos futuros e sim na forma comum de tratamento dos
judeus em relação as Escrituras. Timóteo foi instruído nas Escrituras por
pessoas mais experiente[1] ,
presbíteros, ao que tudo indica Timóteo foi selecionado para o ministério,
separado, e instruído durante um tempo
antes de sua ordenação, a imposição das mãos, e então enviado para atuar na
igreja.[2]
Boa consciência – Vamos tentar entender o que a Palavra nos diz sobre uma boa
consciência. A consciência é o que nos faz tomar decisões e formular juízos éticos
e morais sobre nós mesmos, e sobre o que está a nossa volta, aprovando ou não.
De certa forma é ela que nos diz se nossas ações, pensamentos e planos estão de
acordo com os preceitos morais nos quais dizemos defender. É a nossa consciência
que nos dá a percepção de certo ou errado. É ela quem nos julga.
Deus implantou no coração do homem o conhecimento da lei moral[3],
mas a consciência pode ou não dar ouvidos a essa experiência. Pode
cauterizar-se a tal ponto de se convencer de algo contrário, anulando esse
conhecimento, principalmente através do entorpecimento da continuidade do pecado.[4]
Por isso Paulo faz o alerta a Timóteo, para que cuide que sua
consciência esteja sã, lhe apresentando no dia a dia um julgamento correto de
suas ações. A consciência deve ser fortalecida, e como fazer isso? Através do
apego e do estudo da Palavra e das práticas cristãs. Devemos buscar uma
consciência livre de culpa e capaz de guiar-nos numa direção santa. A
consciência só é libertada da culpa pelo poder do sangue de Cristo. Uma vez
libertada e protegida em sua liberdade pelo dom da justificação, a consciência
é capaz de crescer através do ensino das Escrituras e pelos meios de graça na
vida cristã.
Numa aplicação bem prática, se sua consciência não o incomoda
pelo ato pecaminoso cometido, há algo de profundamente errado na sua condição
espiritual.
Entreguei a Satanás – Essa é uma daquelas expressões difíceis e que causam incomodo
ao serem tratadas. Paulo não tinha, como ninguém tem, poder sobre a salvação e
ou condenação de qualquer pessoa, então o que podemos entender aqui é que Paulo
está fazendo referência a excomunhão[5] dessas
duas pessoas citadas e a uma desistência de tentar corrigi-los em virtude de
seus erros, ao que tudo indica, graves e continuados, de forma que estavam blasfemando
contra o nome de Deus. Não temos como saber exatamente eles estavam fazendo,
mas certamente se tratava de algum ensino herético fortemente contrário a sã
doutrina. Possivelmente Hirineu e Alexandre, um xará de má fama, estivessem com
algum destaque na igreja.
E dentre esses se contam Himeneu e Alexandre[6],
os quais entreguei a Satanás, para serem castigados, a fim de não mais e blasfemarem.
Sem muitas elucubrações sobre os detalhes o que chamamos atenção aqui é a
conformidade da ideia de disciplina na igreja.[7]
Que a nossa própria consciência já nos discipline no bom
caminho.
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