Leia 1ª Tessalonicenses 3:1 a 4:12
Paulo traz mais alguns elogios com o
retorno de Timóteo que havia sido enviado a Tessalônica para visitar a igreja
amada por ele.
Ele enviou Timóteo pelo seu cuidado
pastoral, e aqui vamos trazer a baila como Paulo sentia sobre si a responsabilidade
do estado espiritual de seu rebanho. É claro na escrituras que a decisão de
seguir a Jesus é de foro íntimo e pessoal, porém não podemos esquecer que a
condução espiritual dos salvos sempre será atribuição dos pastores designados
pelo próprio Deus para esse fim. Pastores não são administradores de recursos
humanos, não são gerentes de filiais do céu, eles são a representação do próprio
Cristo, exercem, ou pelo menos deveriam exercer, um serviço de busca de excelência
na vida do rebanho.
Não é exatamente o assunto desse
post, mas enfatizo que no meu entender pastores e presbíteros exercem de fato,
ou deveriam exercer, o mesmo ofício. Não consegui até hoje enxergar nas
escrituras a separação de deveres e privilégios que a IPB referenda em sua
constituição. Bem entendendo que o que aqui chamo de privilégios será
considerado por muitos obrigações, talvez escreva um posto detalhando mais a
forma como vejo a questão, mas por hora entendam que todas as vezes que eu
falar pastores estou me referindo igualmente aos presbíteros.
Paulo elenca algumas características
do cuidado de seu ministério que podem servir de forte ensinamento a pastores
na igreja.
1. Paulo de preocupava com a firmeza da
fé – Ele enviou Timóteo
pelo receio que tinha de que as provas pelas quais os tessalonicenses estavam
passando pudessem abalar os pilares da vida espiritual daqueles, “... se
tornasse inútil o nosso labor.” Havia o temor de o rebanho se afastasse
da verdade do Evangelho pregado.
2. Vossa fé e vosso amor – Lembramos sempre que Paulo tratava
sempre a existência de três pilares no Evangelho, fé, amor e esperança. Aqui
ele se refere aos dois primeiros, permanência nos fundamentos doutrinários da fé,
e preservação do amor que cuida e amalgama o corpo de Cristo.
O conceito que Paulo tinha de
responsabilidade era tão forte que ele pergunta como poderia agradecer a Deus
ao mesmo tempo pela alegria que era trazida pelo relato de Timóteo, quanto pelo
privilégio de interceder pela igreja e suplicando pela benção de ir ter com
eles para eventualmente corrigir alguma deficiência na fé daquela igreja.
Paulo faz uma oração pastoral onde
apresenta detalhes do seu modelo de pastorado. Uma preocupação sincera com o crescimento,
não numérico, da igreja, mas demonstrável
através do amor de uns para com os outros e da santificação pela busca da pureza.
Paulo então elenca de forma prática
algumas questões que devem ser observadas na vida da igreja afirmando como “...
deveis viver e agradar a Deus”.
a) Longe da prostituição e da lascívia;
b) Sem ofensas;
c) Sem maledicência e sem falsidade.
Paulo arremata esse trecho de sua
carta falando do amor fraternal. Ele diz que os tessalonicenses já estavam “...
por Deus instruídos que deveis amar-vos uns aos outros...” , mas
como de costume ele apresenta o cuidado necessário para que esse amor não se
perder esse amor e mostra que ele se apresenta de forma prática:
a) Sendo diligentes[1];
b) Cuidando de sua própria vida;
c) Trabalhando;
d) Sendo dignos;
[1] “Os
tessalonicenses deviam ser zelosos pela honra que não se adquire por
auto-afirmação ou por ostentação de grandeza pessoal, mas através de um
comportamento humilde, diligente e irrepreensível. Essa exortação, pertinente a
todos os cristãos, era especialmente urgente em Tessalônica, onde os cristãos
já haviam sido falsamente acusados de sedição IAt 17 6-9). Vivendo
respeitosamente e modestamente, os cristãos haveriam de desfazer quaisquer
dúvidas ainda existentes a seu respeito” – Bíblia de Estudo de Genebra.
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