Fomos
instruídos por Paulo na carta aos Romanos, no capítulo onde estamos
trabalhando, quê:
1.
Foi
reestabelecida nossa relação com Deus;
2.
Isso aconteceu
através do cumprimento da Lei no sacrifício de Cristo Jesus;
3.
Fomos dessa forma
selados com o Espírito Santo;
4.
Isso nos traz
privilégios de adoção como filhos verdadeiros;
5.
Nos traz também a
responsabilidade de uma vida consagrada;
6.
O Espírito nos
ajuda nessa caminhada inclusive direcionando nossa vontade e intercedendo por nós;
Depois
ainda de nos ensinar que Deus dirige cada aspecto de nossas vidas de acordo com
Sua boa, perfeita e agradável vontade, Paulo nos chama a atenção para a confiança
e certeza que devemos ter em relação a tudo isso que o Pai fez por nós.
Os
versos 29 e 30 nos trazem uma profunda reflexão de como se desenvolveu esse
relacionamento de Deus conosco ainda na eternidade.
Deus
nos conheceu – O conhecimento aqui não
trata de algo superficial ou que tenha surpreendido a Deus. O original se
refere a um conhecimento profundo, resultante de amor, de decisão de amar e
acolher.
Deus
nos predestinou – Essa afirmação é
uma consequência da anterior não num sentido temporal, mas num sentido lógico,
Deus nos ama e por isso nos predestina para sermos regenerados e adotados como
irmãos de Seu próprio Filho.
Deus
nos chamou – No devido tempo, de acordo com os Seus planos
Deus nos chama usando a graça irresistível usando o Seu Espírito para nos
atrair inexoravelmente para Seus braços.
Deus
nos justificou – Deus mesmo
sacrificou Seu Filho para cumprir a Lei e reestabelecer nosso relacionamento,
tudo a partir de Seu próprio conselho.
Deus
nos glorificará – A esses mesmo
filhos adotados será dada a graça eterna da herança junto com Cristo.
Em
perguntas retóricas, Paulo gostava muito dessa forma, ele pergunta, diante de
tudo isso apresentado quem poderá nos acusar de qualquer coisa? Deus
justificou. Quem mais pode condenar-nos? Aquele que venceu a morte é quem
intercede por nós a direita de Deus Pai. Quem pode então nos separar desse Pai?
A
partir do verso 35 Paulo nos conduz num texto repleto de poesia onde nos
apresenta uma realidade da qual não podemos esquecer jamais.
“Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação,
ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está
escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados
como ovelhas para o matadouro.
Em todas estas coisas, porém, somos mais que
vencedores, por meio daquele que nos amou.
Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a
vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do
porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra
criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso
Senhor”
Notemos
que Paulo nos diz que somo mais que vencedores naquilo que aos olhos do mundo
parecem derrotas, não falamos aqui de triunfalismo terreno, de vitórias sobre
nossos inimigos, de darmos a volta por cima nos enchendo do próprio orgulho,
mas sim de termos a certeza, convicção arraigada em nossas mentes e coração de
que o que está prometido por Deus se cumprirá e que não há nada que possa se
interpor entre nós e essa promessa, ao mesmo tempo que a nada, nada mesmo possa-se
dar valor equivalente ao que Deus tem preparado para nós.
Não
há nada que possa mudar a decisão soberana de Deus, tomada ainda na eternidade
de nos amar, nos amar ativamente, participando e dirigindo de cada passo de
nossas vidas. Costumo dizer que O que mais podemos querer do que estar sob a
guarda, proteção e direção de alguém que é SOBERANO, BOM e AMOROSO para com os
seus.
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