Dá saudade quando lembramos de 10, 20, 30, 40 ou mais anos atrás, não dá? A expectativa dos presentes, dos carinhos, das brincadeiras.
Um dos meus brinquedos mais queridos foi ganho num dia das crianças , uma pequena Kombi motorizada que andava sobre uma pista montada, cheia de detalhes, placas, posto, garagem, policiais de trânsito. Fui uma criança de família com recurso bem limitados, mas tive alguns presentes sim.
Mas o que mais me lembro e sinto saudade da infância era poder deitar no colo do meu pai quando ele chegava do trabalho e sentava na “poltrona do papai”, colocava as pernas num banquinho e aí eu deitava em sua barriga e brincava de fazer besourinho. Era muito legal. Infelizmente crescemos.
Digo infelizmente, porque vamos aos poucos perdendo aquela inocência de nos contentarmos com tão pouco. Coisas simples, mas que na sua simplicidade já nos traziam felicidade. Vamos nos tornando adultos, passando a gostar de verduras (!?) — como diz Philipi, meu filho, temos que trabalhar para garantir nosso futuro, e assim vamos deixando de nos contentar com os presentes simples que nosso Deus nos dá diariamente.
Quando falamos da grandiosidade de Deus, da sua soberania e poder, muitos tendem a ficar assustados com isso, mas pare e pense um pouco, existe algo melhor do que poder se aninhar no colo de alguém tão forte e poderoso, mas que sobretudo nos ama incondicionalmente?
O sossego e paz advinda de repousar tranquilamente nos braços de quem nos ama e protege, não é comparável a nada mais que possamos experimentar.
Lembrar que o próprio Jesus nos diz que temos que voltar a ser como crianças, dependentes e confiantes no Pai. Só com o coração grato e dependente nos sentiremos acolhidos e protegidos.
Talvez eu e você tenhamos que nos conscientizar que precisamos dizer e agir como a música cantada pelo Oficina G3, de Juninho Afram e Duca Tambasco:
“Preciso voltar aos braços de quem quer cuidar de mim. Um sorriso vai se abrir nos lábios de quem quer cuidar de mim”.
Vamos aproveitar o dia de hoje e nos dar de presente o voltar a ser crianças deitadas inocentes e tranquilas no colo do Pai.
Talvez eu e você tenhamos que nos conscientizar que precisamos dizer e agir como a música cantada pelo Oficina G3, de Juninho Afram e Duca Tambasco:
“Preciso voltar aos braços de quem quer cuidar de mim. Um sorriso vai se abrir nos lábios de quem quer cuidar de mim”.
Vamos aproveitar o dia de hoje e nos dar de presente o voltar a ser crianças deitadas inocentes e tranquilas no colo do Pai.
Comentários
Postar um comentário