Mensagem pregada em Novembro de 2007, mas se os números são diferentes o contexto é quase o mesmo.
PRECISAMOS DE ESPERANÇA!
Já estamos
em Novembro. Desejamos ouvir Deus sobre temas muito importantes para nossa
vida, com base no Salmo 85.8: "Escutarei o que Deus, o Senhor,
disser, pois falará de paz ao seu povo e aos seus santos; e que jamais caiam na
insensatez".
Nosso tema
de hoje é ESPERANÇA. Esperança trata da maneira como aguardamos o futuro com
confiança e segurança. Mas nossa percepção é afetada muitas vezes pelas
circunstâncias. Falando em circunstâncias, vivemos dias de grandes contrastes e
antagonismos. Vejamos alguns:
·
O mundo tem capacidade para
produzir o suficiente para alimentar 12 bilhões de pessoas, o dobro da
população do planeta, mas há 800 milhões de pessoas desnutridas no mundo e
cerca de 11 mil crianças morrem de fome a cada dia.]
·
A ciência médica nunca esteve tão
avançada e recebeu tantos investimentos, porém mais de 2 bilhões de pessoas no
mundo não têm acesso a cuidados médicos ou a medicamentos e cerca de 18% das
mortes no mundo são causadas por pneumonia, disenteria e tuberculose.
· A previsão para 2.008 é de fechar
o ano com:
o 46 milhões de abortos
o 10 milhões de mortes pela AIDS
o 3 milhões de mortes pelo cigarro
o 13 milhões de bebês nascidos de pais adolescentes
o 2 milhões de mortes por suicídio
Por conta
destas estatísticas e de tantas outras que nos cercam, muitos perdem a
esperança, ou entram em "desespero". Alguns chegam a afirmar que Deus
não existe etc.etc.. Mas nós temos esperança em Cristo. Neste livro, o apóstolo
Pedro nos diz: "Estejam sempre prontos para responder a qualquer pessoa
que pedir que expliquem a esperança que vocês têm." (1 Pedro 3.15) Com
base em 1 Pedro 1.3-9, vamos refletir a respeito de algumas importantes lições sobre
a esperança:
1.
Nossa esperança tem base real
·
Na ressurreição de Cristo (1
Pedro 1.3) - Se Jesus não tivesse ressuscitado, seríamos os mais infelizes das
criaturas. Nossa fé seria por completo vazia, tola e inútil. Segundo o apóstolo
Paulo (1 Coríntios 15.17) nossa fé seria uma mera ilusão. Mas a ressurreição
reflete o poder de Deus sobre a morte, sobre nossas limitações, sobre as
trevas, sobre os poderes reinantes nas regiões celestiais. Sua ressurreição
traduz a verdade que não existem limites para nosso poderoso Deus. Ele que é
soberano sobre a mais cruel realidade da vida - a morte - não haveria de
dominar tudo o mais? Este fato real que Jesus ressuscitou foi testemunhado por
40 dias muitos de seus discípulos que se tornaram testemunhas oculares. A força
da experiência chega até nós e nunca foi negada pelas autoridades e cientistas
da história. Porque Jesus ressuscitou, o coração de Pedro que lá estava
encheu-se de alegria. Essa mesma alegria pode invadir meu coração. Basta
perceber a verdade: Ele está vivo!
·
Na herança prometida (1 Pedro
1.4) - É claro que temos esperança para as circunstâncias desta vida. Mas, na
linguagem de Paulo, se "a nossa esperança só vale para esta vida, nós
somos as pessoas mais infelizes deste mundo." (1 Coríntios 15.19).Recentemente
tivemos a grata experiência de nadar com golfinhos. Eles foram desenhados por
Deus de uma maneira muito especial. Parecem estar sempre sorrindo, mas são
linhas de hidrodinâmica que, junto com sua força muscular, fazem deles
nadadores privilegiados, às vezes, saltam até cinco metros acima da água, podem
nadar a uma velocidade de até 40 km/h e mergulhar a grandes profundidades. Sua
inteligência e bom humor permite-lhes a execução de uma infinidade de tarefas
com comlpexidade. Em minha experiência pude ser empurrado pelos pés por dois
golfinhos e atravessar todo o aquário assim. Foi muito legal.
Agora dá
para imaginar o que Deus tem preparado para aqueles que o amam? Como será os
céus. Se aqui na terra, apesar do pecado e suas conseqüências, existem maravilhas,
imagine a herança que ele tem reservado para seus filhos? (1 Coríntios 2.9)
2.
Nossa esperança se desenvolve no tempo
·
Pela fé, apesar das
circunstâncias (1 Pedro 1.6-7) - Se esperança é a maneira como enxergo o futuro
com confiança e paz, ela reflete a maneira como percebo o próprio caráter de
Cristo. A verdade é que as circunstâncias adversas da vida me capacitam a
enxergar o quanto dependo dele, como sou frágil e preciso desesperadamente de
seus cuidados. Tiago nos diz para nos sentirmos felizes quando passarmos pelas
provações e tribulações (Tiago 1.2-4) chegarmos ao final com mais esperança e
fé. Não desejamos tribulações, mas elas são essenciais para o desenvolvimento
de nossa esperança. Lembre-se de todos os heróis da fé e relacionem como foram
provados como o ouro para chegarem à estatura e maturidade que alcançaram.
·
Em plenitude de alegria (1 Pedro
1.8 e 9) - Apesar de o Apóstolo Pedro ter sido uma testemunha ocular do Cristo
ressurreto, ele estava escrevendo para pessoas que não tiveram esta
experiência. Assim como nós, estas pessoas alegravam-se imensamente nas
verdades que recebiam e criam. Estamos falando de uma fé vivenciada na vida de
oração, na comunhão entre os irmãos, na compreensão da Palavra de Deus. Estamos
falando de uma vida com propósito, com sentido, com plenitude. Estamos falando
de uma vida em semelhança à vida que Jesus viveu. A Esperança que temos em
Cristo começa a operar em nosso mais profundo interior e nos enche e reveste de
gozo e paz. À medida que vivemos mais o Evangelho seremos mais e mais
edificados em nossa esperança.
3.
Nossa esperança um dia acabará! (preste muita atenção)
·
Pois Jesus voltará (1 Pedro 1.5)
- O que esperamos (ou a esperança que temos) estará consumado no dia em que
Cristo voltar. A partir daquele dia viveremos pra sempre em sua presença,
desfrutando sem limites do que ele tem planejado, vivendo sem restrições e
totalmente libertos do pecado. Nosso corpo será glorificado, não mais
sofreremos com enfermidades, nem mais veremos a morte. Naquele dia não será
mais necessário a esperança, pois a esperança chegou. Naquele dia toda a
lágrima será enxugada de nossos olhos e haverá plenitude de tudo. Essas bênçãos
estão guardadas e asseguradas. Aleluia!
·
Ou eu irei para ele (1 Perdro
1.7) - O que esperamos (ou a esperança que temos) estará consumado quando
morrermos. Para nós que cremos na ressurreição de Cristo, o dia da morte é o
primeiro dia da nova vida, é o dia do maior triunfo. A morte de quem tem
esperança é gloriosa. Lembre-se da morte de Estevão. Seus olhos viram seu
Salvador em pé ao lado direito de Deus (Atos 7.56). Naquele dia que todos
enfrentaremos caso Cristo não volte antes, descansaremos de toda a fadiga
(Apocalipse 14.13), o veremos face a face (1 Coríntios 13.12) e viveremos felizes
pra sempre!
Conclusão
A Esperança nasce na ressurreição de Cristo, desenvolve-se pela fé em meio à tribulação e é consumada quando da revelação de Cristo no fim dos tempos (da humanidade ou do meu tempo). Onde você tem colocado sua esperança? Quero convidá-lo para esperar tudo em Cristo! Posicione-se já. Afinal, já estamos em Novembro.
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