Recentemente li essa postagem de um conhecido:
"A simplicidade, a
funcionalidade, a coloquialidade e a praticidade dos evangelhos de Jesus foram
substituídas por intermináveis filosofias humanas que fazem divergir o IDE de
Jesus em discussões que não visitam nem os presos, nem os órfãos, nem as viúvas
e nem os perdidos. Instituições! Teólogos ateus... Voltemos todos ao primeiro
amor!"
Sempre que vejo argumentos do tipo discussão teológicas não
leva a nada e o importante é pregar o evangelho, me pego a pensar o que as
pessoas que usam esses argumentos pensam sobre:
1. As ações de Deus no AT quando transmitiu a Lei;
2. No próprio Jesus, quando rebateu uma série de
afirmações doutrinárias dos fariseus;
3. Em Paulo quando escreveu a carta a igreja em Roma,
quando combateu os gnósticos na Ásia Menor, ou ainda quando defendeu com
veemência a ressureição e as suas consequências;
4. Nos apóstolos quando reunidos em Jerusalém para tomar
decisões sobre questões doutrinárias tais como a necessidade ou não de
circuncisão;
5. Nas pessoas que se reuniram para dar forma escrita ao
que acreditamos no Credo Apostólico;
6. Agostinho ao denunciar as bobagens escritas por
Pelágio;
7. Lutero quando iniciou uma guerra doutrinária contra
as lideranças eclesiásticas da época;
8. Calvino gastando seu tempo sistematizando o estudo da
Bíblia nas suas Institutas;
Talvez sejam todos desprezados por esse. E seria interessante
ainda o que essas pessoas pensam sobre Barth, Spurgeon, Stott, Pink, Hodge e
tantos outros contemporâneos que se dedicam a defender apologeticamente o
evangelho.
Será que há uma crença que o caminho não importa, mas apenas
a declaração de que Deus é 10 e Jesus Cristo é Amor?
Vejo que o principal problema é a noção que as pessoas têm
sobre o que é doutrina, o que é teologia.
Claro que existem, por demais, discussões inócuas,
desnecessárias e mesmo perniciosas, sobretudo quando feitas longe do amor, da
Bíblia e fora da sombra do Espírito Santo.
Mas daí trazer a ideia que contrapõe teologia e piedade como
coisas inconciliáveis para mim só podem ser fruto de uma ideia completamente
equivocada ou mesmo um mecanismo o de fuga para não ver confrontados
ensinamentos que não tem base bíblica e aos quais nos apegamos de maneira
ardorosa, e sem confrontação vamos mantendo crenças equivocadas.
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