Já disse em posts anteriores que acho que se uma pessoa decide ser homossexual ela tem o direito de o ser. Porém não venham tentar me convencer que tenho de achar isso natural usando argumentações para lá de fajutas.
Uma das que muito se usam é a história de que animais praticam atos homossexuais. Primeiro o sexo no animais é pró-criativo apenas. Me mostrem algum animal que faça sexo por prazer. Segundo, isso só ocorre na ausência de espécies do outro sexo.
Em nenhum animal há o envolvimento emocional ligado ao sexo que o ser humano tem. Tem um texto do dr. Drauzio Varella, que quer associar a naturalidade de ser homossexual entre os homens aos casos que ocorrem entre os animais. Me desculpe grande doutor, mas isso é uma asneira sem tamanho. Primeiro porque em nenhum caso animal existe um comportamento de fidelidade a essa opção. Como já disse o ato homossexual entre animais não é a regra e acontece em condições singulares, e qualquer macho em tendo uma fêmea disponível e no cio, irá buscar praticar o ato sexual com ela. Ou seja não existe homossexualidade entre animais e sim bissexualidade.
Isso nos leva a outra questão, se o comportamento animal qualquer que seja é base para entendermos como natural o comportamento correspondente entre humanos, temos que passar a entender como natural que o macho muitas vezes machuque a fêmea no ato sexual. Ou mesmo que, se desejo a fêmea de outro, posso ir lá e toma-la se for capaz. Na mesma área pergunto se podemos considerar natural o macho ter várias fêmeas, isso é comum entre os animais. Poucas espécies são fiéis a um único parceiro. Alguns animais herbívoros em situações extremas matam outros e comem, posso matar meu vizinho também para me alimentar, dr. Drauzio?
No seu texto, ele muito fala sobre desejo. Se o desejo é assim tão soberano sobre nossas convenções porque proíbo outros desejos similares.
No final do seu texto, acho que ele volta a racionalidade e aí eu concordo com ele. Cada um tem direito de achar, pensar e agir como quiser, desde que não queira impor seu método de vida a ninguém. Impor porém é diferente de tentar convencer.
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