Daniel 6
Esse capítulo relata um dos
episódios entre os mais conhecidos das Escrituras. Daniel é lançado na cova dos
leões durante o reinado de Dario.[1] Fala
no início do destaque que Daniel teve entre os administradores na região da
Babilônia ocupada pelo império.[2]
Daniel se destacou de tal
forme que o rei considerava coloca-lo como presidente, líder sobre todos os
demais. Esse destaque de Daniel gerou ciúmes entre os demais e passaram a
procurar uma forma de atingi-lo, diante da dificuldade de achar algo errado
prepararam uma armadilha, não tanto para Daniel que apenas continuou sendo quem
era, mas para o rei que foi enganado pela sua própria vaidade.[3]
A historia vocês conhecem, um
decreto ordenando a glorificação do próprio rei, só a ele poderiam fazer-se súplicas,
Daniel manteve sua rotina de oração, foi denunciado e o rei teve que cumprir
seu decreto e condenar Daniel a morrer destroçado pelos Leões.
Algumas verdades que podem
servir de ensinamento para nós sobre como conduzir nossas vidas são notáveis
aqui.
· Como já dito, Daniel exercia suas atividades como a Bíblia
ensina.[4]
· A correção de nossas ações certamente geram incomodo
nos que não tem o mesmo procedimento.[5]
· A vaidade embota nossa visão.
· Não devemos modificar, nem nos envergonharmo-nos de
continuar de fazendo o que é certo.[6]
· Deus cuida dos seus.
· Deus exalta o seu servo e pune os ímpios.
· E mesmo os de fora terminam por reconhecer o poder e o
senhorio do Senhor.
Três personalidades são nos apresentadas
nesse texto.
Os sátrapas invejosos.
Não sabemos os detalhes, mas é
muito possível que essas figuras até estivessem envolvidos em corrupção, ou no
mínimo incompetentes no trato das coisas do reino. Pessoas que diante do bom e
correto exemplo não aprendem e na verdade se incomodam com a luz que demonstra
mais claramente quais são as más obras das trevas.
O rei vaidoso.
Dario se deixou enganar pela própria vaidade, foi tragado pelo amor a si próprio, e tomou atitudes impensadas.
Dario se deixou enganar pela própria vaidade, foi tragado pelo amor a si próprio, e tomou atitudes impensadas.
O servo correto.
Daniel não foi orar para se “amostrar”
como diriam os nordestinos, ele já fazia isso com regularidade. A janela aberta
era a do lado de Jerusalém, e ele fazia isso três vezes por dia. Ele não mudou
nada na sua rotina correta com temor sobre o assunto, nem fez nada em especial apenas
para confrontar a medida. Sofreu consequências e depois foi exaltado pela
libertação da parte de Deus.
Que todos sejam abençoados.
[1] Há
uma discussão sobre a figura de Dario aqui citado. Segundo comentário da Bíblia
de Estudo de Genebra, “Dario. o medo. não aparece nos informes históricos fora
das Escrituras, e também não há intervalo de tempo entre Belsazar e Nabonido e
a ascensão ao trono de Ciro. da Pérsia. Os estudiosos têm sugerido que
"Dario, o medo" pode ter sido: um nome oficial para Ciro. O fundador
do Império Persa; um título; ou uma designação de Gobrias. um general que foi
infiel a Nabucodonosor e se bandeou para Ciro, posteriormente capturando a cidade
da Babilônia. Ciro fez de Gobrias o governador dos territórios que os persas
tomaram dos babilônios.”.
[2] Os
sátrapas eram uma espécie de governadores de províncias comuns ao império
persa. Daniel era um dos três supervisores desses sátrapas.
[3] No
filme o advogado do Diabo, Al Pacino que faz o papel do próprio, lá no final
solta uma frase crucial: “... a vaidade é o meu pecado favorito.”
[4]
Colossenses 3:23
[5]
Mateus 5:15
[6] “Daniel
entrou em casa .. se punha de joelhos, e orava ... como costumava fazer.”
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