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ENSINANDO A MISSÃO DA IGREJA NA PRÁTICA




Lucas 9:51-56

Aqui se inicia uma viagem que durará muito tempo, mas que já tem destino e final conhecidos pelo principal viajante.

Uma pequena distância, cerca de 150 a 170km.

A ida de Jesus da Galileia até Jerusalém durou provavelmente pelo menos 6 meses. Sendo narrada por Lucas em três etapas bem marcadas:

A VIAGEM A JERUSALÉM (9.5–19.28)
   A  narrativa  de  Lucas  do  ministério  na  Galiléia  chega  a  um  final  com:

Mais uma predição da paixão conforme Lucas 9:43-45 na cura do rapaz endemoniado; 
Uma lição da humildade e submissão a missão conforme Lucas 9:46-48, na discussão dos discípulos sobre quem seria o maior, eUma consideração sobre intolerância, Luca 9:46-48. Todos textos recentemente estudados aqui.

Essa passagem é uma das que aparecem exclusivamente em um dos evangelhos sem haver nenhuma citação nos demais.

A   narrativa   contida   nesta   parte   do   Evangelho   é   quase   que   inteiramente  peculiar  a  Lucas.  Em  Mateus,  a  história  é  limitada  a  dois  capítulos  (19-20)  e  em  Marcos  a  um    (10).  A  viagem  levou  vários  meses.  Em  seu  decurso,  Lucas  menciona  três  vezes  o  fato  que  Jesus  estava a caminho de Jerusalém (Lc 9.51; 13.22; 17.11).

Isto  indicaria  três  fases  na  viagem.  É  provável  que  estas  estavam  separadas  por  diferentes  visitas  a  Jerusalém,  pois  que  o  Evangelho  de  João  mostra  que  Jesus  estava  na  cidade  em  duas  ocasiões  durante  este  período,   antes   da   última   páscoa.   Tais   ocasiões   eram   a   festa   dos   tabernáculos  no  outono  (Jo  7.2-10,37)  e  a  festa  da  dedicação  durante  o  inverno (Jo 10.22-23).

O  primeiro  incidente  relatado  mostra  que  Jesus,  primeiramente,  seguiu  por  Samaria  e  depois  atravessou  o  Jordão  em  direção  à  Peréia  e  viajou para o sul através daquela região.

Mas esse momento é marcante por nos trazer algumas questões.

1.    A reafirmação da razão de Jesus encarnado;
2.    A certeza da sua disposição em cumprir o objetivo - Jesus manifesta mais uma vez que sua obra tinha hora e forma determinada, a firmeza da decisão estava em seu semblante

Como pano de fundo temos a travessia de Jesus e seus discípulos pelo território dos samaritanos.

Embora existisse a inimizade latente entre judeus e samaritanos não era incomum que houvesse algum trânsito entre eles em terras uns dos outros.

A inimizade entre Samaria e Israel desde 720 AC por conta da mistura racial com os samaritanos ocasionada pela invasão dos Assírios e posteriormente babilônicos levando o povo cativo e forçando a entrada de outros povos em Israel miscigenando o povo.

Essa inimizade foi crescendo ao longo dos tempos transformando-se um ódio lastreado em racismo e preconceito entre eles.

Uma coisa importante a se destacar e na qual muitas vezes incorremos em erro, é ver os evangelhos como um relato histórico de Jesus, sobretudo o Evangelho de Lucas, junto com o de Atos, como se os seus autores quisessem apenas relatar fatos ocorridos, no entanto como todos os outros livros da Bíblia, o autor inspirado pelo Espírito Santo, colocou cada palavra por um motivo conhecido, precisamos entender junto com isso que nada no ministério de Jesus foi uma mera ocorrência natural da vida, mas tudo foi pensado e planejado desde a eternidade, decidido pelo decreto divino, e claro tinha um propósito na execução de sua vontade, mesmo que esse objetivo às vezes nos pareça de difícil compreensão.

Podemos  começar  nossa  discussão  deste  argumento  ao  notar  que Lucas  não  nos  deixou  no  escuro  quanto  às  suas  intenções.  Informa-nos que fez acurada investigação  de  “tudo” durante algum tempo, e que agora escreve  para  Teófilo  “para que  tenhas plena  certeza das verdades em que foste instruído”. 

Frederick Clifton Grant escreve “está tão claro e dire­to quanto a explicação em João  20:30-31, sua intenção  era esclarecer pontos  de  mal-entendimento  ou  deturpação que (supõe-se) tinham surgi­do  no  mundo  pagão  e  até  mesmo  (talvez) nos tribunais dos magistrados romanos.”

O  título  alemão  da  obra  de  Hans Conzelmann, Die  Mitte  der  Zeit,   (“O Centro  do  Tempo”),  resume  admiravelmente  a  posição  do  autor.  Sus­tenta  que  Lucas    Jesus  como  totalmente  central,  e  que  escreve  seu Evangelho  baseado  nessa  convicção.

Lucas como todos os evangelhos e como todo restante da Bíblia tem como objetivo nos revelar a Deus Pai, Filho e o Espírito Santo.

A passagem de Jesus pelo território dos Samaritanos também tinha é claro objetivos dentro daquilo que Jesus queria nos revelar sobre o Evangelho, ou seja sobre si próprio.

Desde o dia em que Pedro o confessou como o Messias, Ele passou a revelar-lhes os sofrimentos que implicam na Sua missão como tal. Há nove passagens nos Evangelhos Sinóticos que falam a esse respeito, para prevenir os discípulos. Agora, Ele via aproximar-se o dia da Sua ascensão ao céu. Mas isto não ocorreria sem que, antes, Ele passasse por aqueles sofrimentos, que morresse e ressuscitasse. Movido por essa visão dos acontecimentos que poriam fim à Sua vida aqui e o levariam de volta ao lugar do qual Ele havia descido (João 3:13),

“Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu. E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado;” - João 3:13,14

Ele tomou a intrépida resolução de ir para Jerusalém, onde tudo isso havia de acontecer.

Vamos tentar destacar alguns ensinamentos e suas aplicações para nossa vida hoje.

ENSINANDO A MISSÃO DA IGREJA NA PRÁTICA

V.51 – E aconteceu que, ao se completarem os dias em que devia ele ser assunto ao céu, manifestou no semblante a intrépida resolução de ir para Jerusalém;

Jesus veio com um propósito, se sacrificar para remir aqueles a quem Deus os deu.

Lucas 19:10 - Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.
1 João 4:14 - e vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo.
João 6:38 - Porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
Romanos 5:8 - Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
1 João 4:10 - Nisto está a caridade: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.
João 17:25 - Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim.
João 18:37 - Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.
Lucas 4:43 - Ele, porém, lhes disse: Também é necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelho do Reino de Deus, porque para isso fui enviado.
João 10:10 - O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância.
Mateus 16:18 - Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
João 1:11 - Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Marcos 10:45 - Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.
Gálatas 4:4-5 - mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.

Desde a eternidade a vida e o martírio de Jesus já estavam nos planos de Deus. E Jesus sempre esteve convicto do cumprimento dessa missão.

V.52 – e enviou mensageiros que o antecedessem. Indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos para lhe preparar pousada.

Jesus   enviou   mensageiros  a  Samaria,  a  fim  de  prepararem  Sua  chegada.    uma  vez  antes  Ele  havia  passado  por  Samaria  e  tinha  sido  bem  acolhido  ali  (Jo 4.39-40),  mas  então  Ele  estava  de  volta  de  Jerusalém.  Neste  incidente  um   dos   habitantes   recusara-Lhe   hospitalidade   porque   Ele   estava a  caminho de Jerusalém.

Provavelmente Jesus e seus discípulos seriam suficientes para esgotar os recursos de uma pequena aldeia, se eles a visitassem inesperadamente. Jesus procurou avisar os moradores, mas deparou-se com a tradicional hostilidade dos Samaritanos contra os judeus.
Jesus poderia ter feito todo o trajeto sem passar pelo território de Samaria, mas certamente um dos objetivos dele não era economizar tempo, e sim mais uma vez sinalizar e ensinar aos seus discípulos a Universalidade do evangelho, este evangelho era para todas as nações.
Jesus estava sendo generoso em pousar com os samaritanos


V.53 – Mas não o receberam porque o aspecto dele era de quem decisivamente Ia para Jerusalém.

Isso indica que os samaritanos daquela aldeia perceberam claramente que Jesus e seus seguidores eram Judeus, e aí acende-se a pira do ódio fartamente cultivado por séculos entre judeus e samaritanos.

Algo de impressionante aconteceu na Sua aparência porque, de passagem por uma aldeia de samaritanos, estes Lhe negaram hospedagem, devido ao Seu semblante, que denunciava a decisiva intenção de ir para Jerusalém. Embora a maioria dos judeus evitasse passar pelo território dos samaritanos, porque eles não se davam, Jesus estava lhes oferecendo uma oportunidade de salvação, mas eles a recusaram (cf João 4:4,42). Então eles foram para outra aldeia, provavelmente de judeus.

A mudança da primeira recepção de Jesus pelos samaritanos para essa é gritante mas nos traz com clareza que o evangelho nem sempre, ou mesmo quase nunca, é recebido de portas abertas.

O sacrificar-se, o sofrer, ser rejeitado pelo evangelho faz parte da caminhada cristã.

V.54 – Vendo isto, os discípulos Tiago e João perguntaram: Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir?

Esta história mostra a visão distorcida que os discípulos tinham de Jesus e do Seu ministério. Não são identificados os discípulos que o Mestre destacou para O antecederem, à procura de alojamento. Mas os irmãos Tiago e João, cujo temperamento sugeriu-lhes o apelido de “filhos do trovão” (cf Marcos 13:17), pensavam em defender a honra do Mestre, como no caso do exorcista desconhecido (9:48-50). A proposta deles, agora, provavelmente estava inspirada no caso de Elias narrado em II Reis 1:9-16. Eles criam no poder de Jesus, mas pensavam usá-lo de modo errado.

Muitas vezes usamos em nome de uma suposta justiça a Bíblia como um azougue para ferir pessoas em suas condições, lembrando dos não tão amigos de Jó que imediatamente partiram para colocar o dedo na ferida.

Como Tiago e João esquecemos facilmente a misericórdia com que fomos tratados por Deus e partimos para cima em nome do próprio Deus.

Deus não precisa de advogados e defensores de sua honra, a apologética das verdades bíblicas não pode ser confundida com uma ação arrogante, prepotente de um inquisidor vestido com um manto que impede a compaixão pelo outro.

Aqui vamos juntar os dois últimos versos

V.55, 56 – Jesus, porém, voltando-se os repreendeu e disse: Vós não sabeis de que Espírito sois. Pois o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las. E seguiram para outra aldeia.

Literalmente, “não sabeis a qual Espírito pertenceis”.  Longe de condenar o fato de Elias ter exterminado os profetas de Baal, conforme 1 Rs 18.38-40, mas aqui Jesus demonstra a Tiago e João a verdadeira essência do evangelho que não era condenar os perdidos e sim demonstrar graça, amor e piedade.

Elias agiu compreendido como poder de estado do governo autorizado por Deus e não como ministro do evangelho. Da mesma forma que Josué na tomada da terra.

A resposta de Cristo aos samaritanos exemplifica a atitude que a igreja deve ter no que se refere a todas as formas de perseguição religiosa. A adoração dos samaritanos era pagã em seus fundamentos, sendo totalmente errada (veja nota em Jo 4.22). Juntamente com isso, havia a intolerância deles. Contudo, o Senhor não os retaliaria pela força. Nem mesmo os insultaria verbalmente.

Como resposta, os Apóstolos recebem de Jesus uma repreensão. Ao mesmo tempo, Ele procura fazê-los compreender que em Jerusalém morreria na cruz para redenção dos judeus, samaritanos e gentios. Todos seriam reconciliados com Deus, tornando-se nele um só povo. Revela-se assim o amor cristão na busca do bem do próximo e do inimigo. Escreve S. Cirilo de Jerusalém: "Jesus persuade, deste modo, os Apóstolos a serem pacientes e a se guardarem distantes de perturbações de tal gênero". Igualmente, continua S. Cirilo, "os Apóstolos devem se preparar para também serem eles rejeitados". 

Jesus condena o excesso de fundamentalismo dos apóstolos.

Ele viera para salvar, não para destruir e, desse modo, sua resposta foi graça, em vez de fúria destrutiva.

Algumas aplicações práticas que esse texto nos traz:

Para surpresa talvez de alguns, vamos concluir dizendo que esse é um texto que aponta para a missão da igreja.

1)    Precisamos ter a consciência da Missão (v.51). O registro de Lucas mostra o quanto o Senhor Jesus estava atento ao planejamento de sua missão e como não se furtou a ela. Ele tem perfeita consciência de sua missão. Seu semblante denuncia isto. Seu aspecto era de quem decisivamente ia rumo a sua missão. As 12 anos, entre os doutores, demonstra que tinha plena consciência de sua missão. Aos 30 anos, quando tentado pelo inimigo demonstra toda a sua firmeza e determinação em não desviar de sua missão. Quando um de seus discípulos vem com uma proposta de glória sem cruz ele não pensa duas vezes: “Arreda Satanás! Não cogitas das coisas do Reino”. Ele tinha plena consciência de sua missão. Aprendamos com Jesus!

2)    Ver a essência da Missão – (vs.53 a 56). O Senhor Jesus, que não fazia nada de afogadilho, adianta sua comitiva enviando mensageiros adiante para preparar pousada. Os samaritanos, diante de seu aspecto decisivo de quem ia para Jerusalém, resolvem negar-lhe pousada. Tiago e João, numa postura bélica, querem destruir a aldeia que faltou com a hospedagem. Jesus os repreende mostrando-lhes a essência de sua missão: salvar vidas, e não destruí-las. Aprendamos com o nosso Senhor!

3)    Ter humildade na missão ( Lc 9.56) Diante da recusa, o Senhor Jesus busca um caminho alternativo. Não usou o “você sabe com quem está falando”? Isto é tão comum na cultura brasileira. O Senhor Jesus Cristo é humilde de coração. Preferiu a alternativa pacífica de busca pousada em outra aldeia. Aprendamos com o Senhor Jesus Cristo!

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