Ando bem abatido e incomodado com certas coisas no meio evangélico.
Não vou falar dessa briga tola e demoníaca pela primazia que se envolvem os protagonistas do meio neo-pentecostal, quer sejam Mundiais, Universais, Assembleiais ou Lagoinhais.
Vou falar de algo afeito aos reformados, ciosos de sua doutrina, porém afastados do amor.
Posso estar exagerando, ou me surpreendendo com o que não é novidade. Porém quando as coisas acontecem mais próximas a nós, mesmo que não surpreendentes, somos mais tocados por elas.
Não tenho como não me incomodar com o comportamento hipócrita com decisões baseadas em chavões e preconceitos, em geral arraigados em nós por experiências pessoais, pelas nossas origens, criação, educação etc.
Não quero nem tenho a pretensão de ser o dono da verdade, mas ao ver como as igrejas normalmente tratam as coisas dentro de suas comunidades fica a impressão que apenas dois pecados são destacados entre tudo que podemos cometer.
A não ser que alguém chegue exaltado, quantas vezes voce já viu um membro de igreja ser repreendido diretamente por um comportamento irreverente como por exemplo ficar conversando durante um culto.
Quantas vezes voces vêem um membro de igreja ser repreendido por chegar costumeiramente atrasado.
É mais fácil voce ser repreendido e disciplinado ao cometer um pecado enquanto frequenta a igreja do que se cometer o mesmo pecado estando afastado.
E existem dois pecados, danosos, porém não mais danosos do que outros, que tratamos sempre de uma maneira diferenciada. Qualquer coisa que envolva sexo ou deixar de contribuir.
Até parece que esses pecados estão destacados na Bíblia. Não estão. Mas sempre são tratados de forma mais rígida do que qualquer outra falha.
Se voce é oficial da igreja e nunca consegue chegar junto com sua família na hora certa, sem problema. Mas experimente atrasar o dízimo ou se envolver em algum ato sexual ilícito, e o mundo cairá sobre sua cabeça. Em tempo o Experimente é apenas retórico, antes que alguém me acuse de incitação.
Maledicência, falta de compaixão, falta de misericórdia pode, deixar de dar o dízimo ou dar mostras de um comportamente adúltero é o fim.
São erros são, porém não piores, nem melhores, que os outros, e que igualmente a todos devem ser tratados com amor, mansidão, misericórdia e compaixão e não com ações duras condenatórias apenas para satisfazer nossos preconceitos e "dar"satisfação.
Sei que vou levar pedradas, mas não serão as primeiras e provavelmente não serão as últimas, mas nos falta mesmo é amor.
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