1 Pedro 2:21-24
Mesmo apontando equívocos nas suas atitudes temos uma grande
tendência em direcionar nossos olhares, com um certo que, de inveja e cobiça,
para algumas igrejas, ministérios e movimentos, seja lá qual for o nome usado,
pelo seu gigantismo, pelo seu sucesso na mídia e em número de templos e membros
presentes em suas reuniões.
Mas será que o sucesso do evangelho tem realmente alguma
coisa a ver com crescimento numérico?
Podemos medir o sucesso do evangelho pela eficiência da
igreja?
A Igreja não é chamada para ser eficiente, grande ou rica.
Ela é chamada para ser fiel. E fidelidade pode ser algo muito pequeno, demorado
e sofrido. Para sermos fiéis temos de estar dispostos a sermos considerados
malsucedidos pela sociedade – até irrelevantes –, porque a verdadeira Igreja é
irrelevante para a sociedade. Ela é relevante para Deus e para o Reino de Deus.
Nossos alvos não são os mesmos da sociedade. Hoje em dia seria considerado um
absurdo e um desperdício se um homem gastasse boa parte da sua vida pintando o
teto de uma capela. Mas quem pode negar o quanto a Capela Sistina no Vaticano
enriqueceu a Igreja e o imaginário dos fiéis na sua busca de louvar a Deus?
Mas a Igreja quer aplausos, e já. Faz um grande evento, o
governador aparece e todos acham que uma grande coisa aconteceu. Para mim, a
aparição do governador não importa. A busca de comendas, aplausos e
reconhecimento da Nossa contribuição à sociedade é vaidade e correr atrás do
vento. Quem faz isso desperdiça seu ministério e sua vida.
Temos de remir o tempo porque os dias são maus. Ou seja,
temos de toma-lo de volta e usá-lo bem. Einstein disse que a qualidade da nossa
vida não pode ser medida pela velocidade na qual nós a vivemos. Quem chega ao
fim tendo feito mais não leva nenhum prêmio. Só os fiéis serão galardoados.
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