Nós, seres humanos, temos algo chamado orgulho
e sabedoria humana, que não nos permite naturalmente glorificar a Deus e submeter
nossa vontade a Ele. E por que digo isso? Porque sempre achamos que sabemos de
tudo. Romanos 1:21-22 fala claramente sobre isso:
“Eles sabem quem Deus é, mas não lhe dão a
glória que ele merece e não lhe são agradecidos. Pelo contrário, os seus pensamentos
se tornaram tolos, e a sua mente vazia está coberta de escuridão ... Eles dizem
que são sábios, mas são tolos."
Também não podemos ver nada fora do lugar, ou
então enfrentar situações adversas que nos incomodam há tempo, pois logo já
estamos murmurando: "Isso de novo?", "Quando tudo vai
passar?", "Eu não agüento tanto problema". E sabemos que a vida
sempre apresentará problemas, Jesus já alertava sobre isso em João 16:33.
A partir dessa brecha vem a vontade de
controlar tudo, o perfeccionismo e a tentativa de fuga e negação da dor e,
conseqüentemente, da realidade, pois a realidade contém dores. E sabendo quais
os passos para nos livrarmos desse vício, entramos numa ansiedade por cumprir
os mesmos, criando um ciclo vicioso, um martírio e um complexo de culpa,
gerando sentimentos negativos que nunca levam à vitória. Daí não é de se
surpreender quando estamos dominado por medos injustificáveis em determinados
momentos. A dúvida passou a reinar apesar de existir a verdade, o equilíbrio já
não existe porque a esperança e o alvo nos foram furtados.
Porém, a sabedoria humana, esforço próprio,
autoconfiança e decisões pessoais não são suficientes pra lidarmos com nossas
vidas. É necessário o Deus invisível mas real, pois tudo que podemos ver se
deteriora. Não adianta apelarmos para a ciência e para o mundo natural a fim de
construirmos nosso caminho, pois elas são somente uma parte da realidade e não
explicam tudo.
No filme de onde tirei a imagem acima o
protagonista ganha um controle remoto onde ele pode ir e vir na sua vida,
avançar ao futuro e ver como ele será, voltar ao passado e mudar situações. No
fim sua vida fica cada vez mais caótica, e seu futuro cada vez mais
complicado.
Então, que tal largarmos a impaciência,
sensibilidade e irritabilidade (geradas pelos males supracitados e que não são
fruto do Espírito) para nos rendermos a Deus e lutar não por força ou violência
mas pelo Espírito Zc 4:6? Só assim o orgulho humano se submeterá a Deus e ao
seu devido propósito!
Viveremos assim uma vida abençoada, um dia de
cada vez Mt 6:34 e agradecendo em todas as circunstâncias 1 Ts 5:18
Amém.
ResponderExcluirCreio que a parte mais difícil é nos despirmos de nosso eu, da nossa vaidade e deixar realmente Deus assumir o controle de nossa vida.