E suscitarei sobre elas um só pastor, e ele as
apascentará; o meu servo Davi é que as apascentará; ele lhes servirá de pastor.
(Ezequiel 34.23)
Antes de mais nada, escrevo
este texto hoje dia 02 de dezembro, bem antes do momento da eleição pastoral da
igreja, portanto neste momento não faço a menor idéia de quem será eleito se o
Rev. João Batista ou o Rev. Welington.
Portanto minhas considerações
aqui nada tem a ver com um ou com outro, mas apenas com a própria igreja e com
a relação bíblica entre rebanho e pastor.
Em vários momentos já se foi
falado nas dificuldades de nossa igreja, atribuir essas dificuldades a uma
única pessoa nos parece deveras pesado e injusto, quem quer que seja essa
pessoa, da mesma forma, projetarmos nossas expectativas como obrigação de uma
única pessoa em alcançá-las, também nos parece pesado e injusto.
Isso entendido
inevitavelmente nos levará ao entendimento de que todos somos responsáveis
pelos resultados obtidos por nossa congregação, para o bem e para o mal tudo é
conseqüência de nossos atos.
Se olharmos o exemplo do sumo
pastor dado pelo próprio Deus veremos que Ele:
· Tudo podia, mas muito
deixava que fosse feito pelos discípulos;
· Ao mesmo tempo exigia
dos discípulos o cumprimento das tarefas;
· Elogiava individualmente
aqueles que entendia terem cumprido suas obrigações com desvelo, e criticava os
que foram servos infiéis;
· Os seus seguidores o
amavam, mas também tinham temor e respeito por Ele;
· Amava o seu rebanho,
mas isso não o impedia de confortá-los nos seus erros e exigir mudança de vida;
Muito mais poderia listar
aqui exemplos de Jesus, mas o que quero transmitir encerrando esse texto é que
temos que rever nossa postura na nossa relação com o pastor colocado por Deus a
frente da igreja e entender que ele não é um funcionário contratado para
atingir nossas projeções e desejos e sim um anjo de Deus colocado pelo próprio
Deus para nos instruir, cuidar e pastorear. A ele deve ser tributado respeito e
consideração acima dos demais. Ele deve ser cobrado sim, mas pelo apego a
palavra na pregação, no zelo com o oficio divino colocado sobre si.
Temos que responder
afirmativamente ao trabalho e a postura correta diante dos desafios que nos são
apresentados.
Por último quero concluir
dizendo que do ponto de vista bíblico não há qualquer distinção entre o ofício
pastoral e o presbiterato, e tudo que aqui falei em relação ao pastor da igreja
deve de igual modo ser considerado na relação da igreja com os presbíteros, do
ponto de vista bíblico ambos são chamados de bispos, presbíteros e pastores do
rebanho, com igual responsabilidade e merecedores de igual respeito.
Fraternalmente em Cristo
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