Domingo que vem é 31 de
outubro de 2010 e mais uma vez comemoramos o dia da “Reforma Protestante”.
Assunto cada vez mais distante do nosso dia a dia.
Talvez você não saiba o
porque desta data, foi no dia 3 de outubro de 1517 que Martinho Lutero, então
monge da Igreja Católica Apostólica Romana colocou as suas 95 teses na porta da
igreja de Wittenberg contestando ações orientadas pela liderança de sua igreja.
Isso aconteceu na
conseqüência dos movimentos da pré-reforma que alguns situam no século XII.
Esse movimento tentava desde o início não criar uma nova igreja, mas sim
corrigir os desvios administrativos e teológicos.
Há diversos nomes na história
desse movimento que culminou com uma ruptura entre a nova igreja reformada e a
ICAR. Desde os Valdenses passando por Wycliffe, Lutero, Calvino, Zuinglio e
outros até os dias atuais de uma igreja nem tão reformada assim.
Parece que nesses 900 anos
algo foi se perdendo pelo caminho.
Muito se perdeu. O apego ao
ensino exclusivamente baseado na palavra, o fervor missionário, o compromisso
de vida com os preceitos cristãos.
Hoje vemos ressurgir uma
batalha no seio da IPB entre pseudos “reformatas” e “pentecostais”. Mas não é
sobre isso que quero escrever aqui.
Precisamos voltar
efetivamente aos princípios da igreja reformada e encontrar aquilo que perdemos
e fomos deixando para trás.
Apego ao ensino, ao estudo da
palavra, uma vida de oração, uma vida de ardor pela propagação do evenagelho,
uma vida de piedade, uma vida cheia de graça, uma vida de misericórdia, uma
vida de perdão abençoador porque muito fomos perdoados, uma vida de amor e
paixão por aquilo que custou tão caro na cruz, nossa comunhão com Deus e com os
outros.
Precisamos reformar nossa
mente e nosso coração para que encontremos verdadeiramente aquilo que é
essencialmente o valor maior do cristianismo. Amor a Deus e ao próximo.
Comentários
Postar um comentário