
Bem
que poderíamos começar esse texto parafraseando o Pai Nosso,
dizendo: “Não nos deixeis tornarmo-nos mais um fariseu”.
Esta
semana lendo um número da Ultimato que tratava sobre como as primeiras igrejas
evangélicas tratavam os recém convertidos que fumavam, convivendo com eles
mesmo quando não conseguiam se livrar desse vício, me levei a pensar em como
somos hipócritas em nosso cristianismo.
Começando
a pensar sobre nossa tabela de graduação de pecados. De acordo com nossas
conveniências pessoais, nossa educação, graduamos os pecados da mesma forma que
o catolicismo romano faz, elegemos alguns pecados como venais e outros como
capitais ou mortais. Importante ressaltar que mesmo muitos padres não engolem
essa divisão. Mas nós como “bons” fariseus que somos continuamos a ser
condescendentes como tudo aquilo que se faz veladamente e rigorosos com alguns
pecados como se houvesse na Biblia alguma distinção.
Adoramos
colocar a nós próprios acima do bem e do mal, esquecendo como diziam nossas
avós e “olhar o próprio rabo”.
Nos
deliciamos em apontar o dedo em riste para qualquer um da igreja que cometa um
erro, e insuflarmos de maneira covarde outros a fazerem o mesmo com nossa
língua. Enquanto isso brandimos nossa verborragia do evangelicalismo reinante
sobre como cada um deve abandonar suas práticas pecaminosas e se entregar a
graça misericordiosa de Jesus. Ora, nós pregamos para os de fora aquilo que sequer
conseguimos praticar dentro de nossas próprias paredes.
Quando
nos sentimos incomodados de estar ao lado, de abraçar um pecador (igual a todos
nós, não apenas de palavra, mas na essência), nos comportamos exatamente como
aqueles que criticaram Jesus por viver ao lado de prostituas e ladrões.
Faça
uma reflexão, e se você tem essa dificuldade de perdoar, passar por cima do
pecado do irmão, que nem foi contra você, ore pedindo “Senhor, poupa-me
de ser como os fariseus!” .
Para
encerrar falo às minhas três alunas de domingo, as quais não citarei para não
constrange-las. Minhas queridas ovelhas passei uma semana emocionado com o que
vocês falaram e com a postura que vocês demonstraram, porque não foi carne, nem
sangue que revelastes, mas o Espírito de Deus que habita em vós, demonstrando a
maravilhosa graça do amor de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que nos amou
sendo nós ainda pecadores.
Vemos o argueiro no olho de nosso irmão e pão enxergamos a trave em nosso próprio olho.
ResponderExcluirMuitas vezes sabemos que a trave está lá, mas fingimos que não é nada, que é só uma "poeirinha".
pensamos que se vemos o argueiro no irmão, desviamos a atenção de Deus para o irmão e Deus não vai se incomodar com meu pecadinho menor.
Que Deus tenha misericórdia de todos nós.